Neste ano que termina, o Serelepe participou de vários eventos importantes aqui em Belo Horizonte, em São João Del Rei e também no Uruguai e na Argentina. Foi um ano de muito trabalho.
Além dessas alegrias, infelizmente tivemos a tristeza de perder o amigo e parceiro do Eugênio Tadeu no Duo Rodapião, Miguel Queiroz. Este músico e grande ser humano deixou saudades e o belo trabalho lançado em novembro - o livro CD Doce Cânones.
Desde já agradecemos ao público que nos prestigia, aos amigos que nos acompanha e as instituições que nos apoiam. São muitas pessoas que nos cercam e nesta postagem os nomes não caberiam.
14 a 16/12 -Brinquedorias no projeto La mar en coche- Usina e oficina no Música Nuestra - Buenos Aires - Argentina.
Usina del Arte - foto: Diego Astarita
Usina del Arte - foto: Andrés Santamarina
Oficina - foto: arquivo
23-24-25/11 - Lançamento do livro CD Doce Cânones: versão e arranjos de Miguel Queiroz para doze cânones de Andrés Barrios - Fundação de Educação Artística; Conservatório da UFMG e Auditório do Museu de História Natural da PUC-Minas - Belo Horizonte. Produção e organização - Concertos do grupo venezuelano El Taller de los Juglares e do coro de crianças da ESMU-UEMG.
El Taller de los Juglares - foto: Junia Flor
Coro de Crianças ESMU-UEMG e El Taller de Los Juglares - foto: Eugênio Tadeu
21/10 - 17h - Evento no Parque Lagoa do Nado - Belo Horizonte - Festejos na Lagoa.
20/10 - às 10h - Escola Rui da Costa Val - Felicidade - Belo Horizonte
Escola Rui da Costa Val - Centro de Saúde Felicidade - foto: Luisa Storino
19/10 - Seminário na Escola de Música da UEMG - conversa sobre projeto Serelepe.
11 a 15/10 - VILLA MARÍA VIVE Y SIENTE CON LA INFANCIA - 1er Encuentro Internacional de música para niños y niñas - Villa María - Córdoba - Argentina. Brinquedorias, mesa de discussão e oficina.
28/09 a 01/10 -5º Colóquio Internacional de Montevidéu - Uruguai. - Espetáculo Brinquedorias e mesa de discussão.
28/07 - Brinquedorias no 50º Festival de Inverno da UFMG - 10:30 - Auditório da Reitoria da UFMG.
30/06 - Brinquedorias no Espaço do Conhecimento da UFMG - 17h - Praça da Liberdade.
26/05 - Oficina Brincadeiras e música no CCBB- BH.
07/04 - Estreia da nova temporada de programas de rádio: Serelepe: uma pitada de música infantil da turma de alunos da disciplina Programa de rádio Serelepe - graduação em Teatro - EBA-UFMG. Sábados e domingos às 9h da manhã - Rádio UFMG Educativa 104,5 FM e/ou https://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/002140.shtml.
14/04 - Brinquedorias para a UMEI Alaíde Lisboa - UFMG
17, 18, 24 e 25/03 - Espetáculo "Brinquedorias" no Teatro Marília - Belo Horizonte
05/03 - Oficina "Brinquedorias" - Colégio Neusa Rocha e Instituto Rouxinol.
24/02 - Oficina - Jogo e cena - Teatro da Pedra - São João Del Rei - MG.
23/02 - Abertura do Seminário sobre Literatura, Leitura e Escrita para professoras da Educação Infantil da PBH - FaE-UFMG.
O Brinquedorias foi indicado a vários prêmios no SINPARC - COPASA - Melhor Direção; Melhor Ator; Melhor Ator Coadjuvante; Melhor Figurino. O Gabriel Murilo ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante.
Em 2019, o Serelepe continuará serelepiando por aí, inclusive com os nossos programas de rádio, todos os sábados e domingos na Rádio UFMG Educativa, às 9h da manhã, criados por alunos da Disciplina Programa de Rádio Serelepe no curso de Graduação em Teatro da EBA-UFMG.
O Serelepe deseja a todos boas festas! E que possamos seguir compartilhando músicas, dicas, histórias e brincadeiras em 2019.
Nosso programa de amanhã, foi feito por Felipe Cordeiro, Karina Gea, Léo de Castro e nosso coordenador Tadeu. No programa Natal, selecionamos músicas com essa temática de vários países da America Latina, incluindo o Brasil.
Ouça o programa Natal, sábado, às 9h, na Rádio UFMG - 104,5 ou pela internet
"Era uma vez um sapinho que
encontrou um bicho enorme. Ela era cumprida, fina, brilhante e colorida. Estava
deitada no caminho.
– Olá! Que é que você está fazendo
estirada na estrada?
– Estou me esquentando aqui no sol.
Sou uma cobrinha, e você?
– Um sapo. Vamos brincar?
E eles brincaram a manhã toda no
mato.
– Vou ensinar você a pular.
E eles pularam a tarde toda pela
estrada.
– Vou ensinar você a subir na árvore
se enroscando e deslizando pelo tronco.
Eles subiram. Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa,
prometendo se encontrar no dia seguinte. – Obrigada por me ensinar a pular. –
Obrigado por me ensinar a subir na árvore.
Em casa, o sapinho mostrou à mãe que
sabia rastejar.
– Quem ensinou isso para você? – A
cobra, minha amiga.
– Você não sabe que a família Cobra
não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E
também de rastejar por aí. Não fica bem.
Do outro lado da mata, em casa, a
cobrinha mostrou à mãe que sabia pular.
– Quem ensinou isso para você?
– O sapo, meu amigo.
– Que besteira! Você não sabe que a
gente nunca se deu bem com a família Sapo? Da próxima vez, agarre o sapo
e… bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos isso.
No dia seguinte, cada um ficou na sua.
– Acho que não posso rastejar com você
hoje.
A cobrinha olhou, lembrou do conselho
da mãe e pensou:
“Se ele chegar perto eu pulo e devoro
ele.”
Mas lembrou-se da alegria da véspera e
dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o mato.
Daquele dia em diante, o sapinho e a
cobrinha nunca mais brincaram juntos. Mas ficavam sempre no sol, pensando
e lembrando no único dia em que, sem considerar os preconceitos, foram
verdadeiros amigos."
Muito legal essa fábula, né? Leva-nos
a refletir sobre muitas coisas! Eu gosto de figuras de linguagem e também de
figuras para colorir. Fique à vontade para colorir nossa cobra e seu chocalho
como quiser...
E antes que eu me esqueça, eu quero
mesmo é contar que não é só na roça que vivem as cobras, não... Elas estão na
cidade! Oh my God! E agora quem poderá nos defender? Não precisa chamar o Chapolin Colorado, apenas tornar esse desenho colorado... Afinal de contas as
cobras da cidade estão sob controle no Serpentário do Serviço de Animais
Peçonhentos da FUNED. Isso mesmo... Lá você pode ver cobra de verdade! Pode cobrar, que eles te mostram a cobra e matam o pau.
Durante
todo o ano, o serpentário, permanece aberto para visitação pública. Localizada em uma região de fácil acesso, no bairro Gameleira, com estação do metrô pertinho, a Fundação Ezequiel Dias
oferece um passeio interessante para crianças e adultos que querem ver de perto
cobras, serpentes e escorpiões encontrados no Brasil e especialmente em Minas
Gerais. Trata-se de uma área aberta à visita orientada, atraindo estudantes do
ensino fundamental, superior, empresas, companhias da polícia, agentes de
prefeituras municipais e outros interessados. A idade mínima exigida para o
visitante é quatro anos.
O horário de funcionamento é de terça
a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 15h e possui limite de entrada de cinco
pessoas. Grupos com mais de cinco pessoas devem fazer agendamento prévio pelo
telefone (31) 3314-4760, garantindo uma visitação mais confortável e
proveitosa. O endereço é Rua Conde Pereira
Carneiro, 80, Gameleira - Belo Horizonte (MG) E a entrada é gratuita!
Se você imprimir nossa cobra pra colorir tire uma foto e encaminhe pro e-mail do Serelepe. Com certeza vamos responder dizendo o que achamos.
Cuide-se bem e não brinque com lagartixas para não pegar cobreiro.
Nesse sábado, faremos uma viagem bem musical, o Felipe Cordeiro e a Karina Gea irão nos conduzir a Cuba e à Argentina, por meio da música. Ao ouvir as músicas poderemos imaginar cada país, suas árvores, seus ritmos, seus povos e até mesmo suas comidas, hummm. Qual será a comida tipica cubana? Será que na Argentina as pessoas comem pão de queijo como aqui?
Bom, já estou ansiosa para ouvir o programa e visitar esses países com meus amigos. Se você também quer embarcar conosco, não perca!
Neste próximo final de semana o Serelepe estará em Buenos Aires - CABA - Argentina.
Apresentaremos o Brinquedorias na Usina del Arte - projeto La Mar en Coche, coordenado por nossa amiga Teresa Usandivaras, do grupo Los Musiqueros. (Domingo, 16/12, às 15h).
Também faremos a oficina (taller) "Juegos en la escena", no Música Nuestra, de nosso amigo Martin Devincenzi. (Sábado, 15/12, de 14h às 17h).
Quem estiver por lá, apareça! Será uma alegria rever gente querida nessas terras argentinas!
A Júnia e a Débora vão falar sobre a estrada que todos nós já passamos ou vamos passar: a jornada do crescimento. Venha! Sábado, 08/12, às 9h, na Rádio UFMG-104,5FM ou pela internet: https://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/002140.shtml
A Morgana, nossa bolsista do Serelepe, vai apresentar seu trabalho de conclusão do curso de graduação em Teatro nos dias 07, 08 e 09 de dezembro, às 10h30, no Espaço Preto do prédio do Teatro da EBA - UFMG.
Os alunos que cursam o bacharelado em Teatro da UFMG, além de apresentarem um artigo de pesquisa, apresentam um espetáculo teatral.
Sendo assim, a partir da pesquisa sobre a paisagem sonora, a Morgana vai apresentar, junto com seus fieis escudeiros- Ana, Clara, Júlia, Léo e Malu, o espetáculo teatral - Sons de Outono.
Foto Júnia Flor
A peça traz o mundo de uma menina que, por meio da paisagem sonora, conta sua própria história, passando pelas estações dos sonhos, da solidão, do brincar e da arte, alternando entre o que é visível, invisível, onírico e sonoro. Inspirada em memórias de nossas e outras infâncias, Sons de Outono é mais que um convite à escuta ou à imaginação, é um pacto!
"Sons de outono é manhã de sonho, cor, riso, dor. Amar é?
Venta, inventa, imagina, menina, nem tudo aqui a gente vê.
Até no escuro, onde surge outro mundo:
Imaginai!". Clara Ernest
Classificação Livre.
Datas: 07, 08 e 09 de dezembro de 2018.
Duração: Um outono de 1h20
Horário: Manhãs de outono na primavera, às 10h30
Local: Espaço Preto - Teatro - EBA/UFMG
Lotação: 30 pessoas
Entrada Franca
Foto Júnia Flor
“Ela e seus tons pasteis, sua pele bronzeada de chocolate e uma doçura que vale mais que ouro dezoito quilates. Hum... Pensando bem, um cacau meio-amargo! Tudo bem, é mais saudável...
Ela, olhos ocres amendoados, está com os dons aperfeiçoados e concluindo seu curso, com um belo trabalho, que nos deixou afeiçoados. Não podia ter outra cor, senão os tantos tons amarronzados, acastanhados e delicados dela só. Som! Sonho! Sou Cor... Marilia, Morgana, Menina, Moleca, Amor! Ela é esse vento que balança nossas folhas e emoções. E mesmo sendo feita das quatro estações, vindo dela, não poderia ser diferente, estreia nos nossos corações: “Sons de Outono”. Um espetáculo para pessoas que não só ouvem as palavras, poesia e melodia, um espetáculo para quem as sentem! Tão claro como o dia e sua suave brisa da manhã! Não haveria primavera sem o outono, depois de tudo, o outono nunca mais terá os mesmo sons”
(De Júnia Flor para Marilia, Morgana e Morganinha)
Foto Júnia Flor
Ficha técnica:
Atuação: Ana Sena; Clara Ernest; Júlia Castro; Léo Heytor; Malu Mayer e Morgana (Marília de Abreu).
Preparação corporal: Morgana
Preparação vocal: Clara Ernest
Figurino: João Marcos Lisboa.
Concepção visual da peça: Júlia Castro e Morgana
Concepção sonora da peça: Ana Sena; Clara Ernest; Júlia Castro; Léo Heytor; Malu Mayer e Morgana
Assistência de direção musical: Morgana
Direção Musical: Clara Ernest
Dramaturgia: Criação Coletiva.
Iluminação: Larissa Pimenta, Cris Fonseca e apoio do Laboratório de Iluminação Cênica.
Consultoria: Eugênio Tadeu Pereira e Marina Marcondes Machado
Direção: Morgana.
Produção Executiva: Ana Sena; Ana Siqueira; Clara Ernest; Júlia Castro; Léo Heytor; Malu Mayer e Morgana
Apoio: Ana Siqueira; Cris Fonseca; Larissa Pimenta, Júnia Flor; Léo de Castro; Mariana Azevedo; Thiago Queiroz.
A Izabela, a Sarah e a Morgana nos convidam para ouvir músicas e histórias de vários lugares do mundo. Não percam! Sábado dia 01 de dezembro e domingo dia 09 de dezembro, às 9h, na Rádio UFMG -104,5FM ou pela internet: https://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/002140.shtml
"Um dia a floresta pegou fogo e
todos os bichos, moradores de lá, fugiram pra se salvar, menos um, o beija flor
que ficou voando do rio ao fogo para o mesmo apagar.
Um elefante curioso exclamou:
"- Beija-Flor com essas gotinhas
de água não pode controlar o incêndio, fuja, esse é o remédio."
O beija-flor persistente
afirmou:
"- Sozinho não posso nos salvar,
mas ficarei com a consciência muito tranquila, pois estou fazendo o meu melhor
e cumprindo minha parte pra salvar nossa vila! Não vou desistir do planeta, da
natureza, nem do nosso lar!"
Então, o elefante, surpreso com
tamanha coragem e bravura se pôs a ajudar! Encheu sua enorme tromba de água
fazendo o incêndio abrandar! Os animais abismados interromperam a correria,
todos se juntarão e, com muita água, salvaram a floresta naquele dia!"
Uma pequena atitude faz muita
diferença. E temos um exemplo real: O Plantador de Árvores Sr. Hélio
da Silva de 67 anos, administrador de empresas aposentado, como o beija-flor
também é muito obstinado. Sozinho, plantou vinte cinco mil árvores às margens
do córrego Tiquatira em São Paulo. Isso mudou a realidade de toda
região!
“As árvores são generosas, oferecem ar
puro, ajudam a preservar as nascentes, dão frutos, atraem pássaros, embelezam com
flores e contribuem para reduzir a temperatura em seu entorno e retêm 40% das
chuvas torrenciais, evitando erosões.” Diz Sr. Helio com
disposição!
Todos podemos fazer a diferença. Uma pequena atitude na verdade pode ser algo muito grandioso. Vamos plantar uma mudinha? Manda pra
gente sua fotografia!
Hélio da Silva reflorestou as margens
do Córrego Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, em apenas quatro anos. A área
de 320 mil m² foi transformada no primeiro parque linear da capital paulista.
Veja uma interessante reportagem sobre esse gentil senhor aqui.
Você sabe o que é pleonasmo? É um excesso de palavras para explicar algo já evidente. Você já deve ter ouvido, pleonasmos como "subir para cima", "descer para baixo", "desfecho final", ou Morgana ciumenta? Eita, como assim?! Pois é, a Morgana é muito ciumenta e até brigou com a Dani. Por isso a Dani é impaciente e está bem brava com a Morgana, mas a Clara vai ajudar esclarecer ou clarear esta situação toda.
Bom, não perca o programa desse sábado, às 9h, na Rádio Educativa e descubra o desfecho desse programa final, digo o final desse programa desfecho, eita, digo, não perca! 9h na Rádio UFMG - 104,5 ou pela internet:
Todo mundo que é criado com vó sabe que vira xodó! Todo mundo que conhece uma vovó sabe que essa condição as tornam especiais de coração. As vovós são tão fofinhas que poderiam ser feitas de bolo... Aqueles bolos de cenoura com cobertura de chocolate! Vovós são tão boazinhas que uma hora precisam virar anjo e fazer biscoito no céu! Ontem quem virou anjo foi a Vovó Geni! Vó do Léo, aquele que já gravou um tanto de programas no Serelepe. Em homenagem a ela, ele escreveu um poema especial... Um monte de coisa que me fez lembrar a minha vovó Dila, a vovó Maria da minha vizinha e aposto que lembrou até a vovó do professor Tadeu... Olha que bonito:
"Dizem que vó estraga o neto pois, acho que faz muito bem o seu trabalho Estraga bem e por completo.
Vó é mãe ao quadrado. Mesmo mimando e bajulando, Não ensina nada errado!
Mas falo agora de uma vó especial, aquela que com muito amor me deixou uma herança social!
A pessoa mais engraçada que conheci só não dava risada, quando gritavam “Taca pedra na Geni”
Usava a dentadura pra assustar os mais novos. Depois vinha acalmar, toda doce e pisando em ovos.
Fazia pipoca, biscoito e pão com ovo, e todo mundo sempre vai querer comer farinha com açúcar de novo.
Me acordava meio dia; “Léo o almoço tá pronto, te acordei?” “Não, vó. Tava lendo um livro. Respondia de bate pronto.
O humor sempre vai ser a sua marca maior. Ria de tudo, fazia piada e sacaneava sem dó.
Era católica fervorosa. Num 12 de outubro, fiz uma piada vergonhosa: “Vó, pra quê tantos foguetes? Essa nossa senhora é muito aparecida.” A reação dela qual foi? Uma gargalhada estarrecida.
Pra encerrar, deixo um dos muitos diálogos que presenciei, desses dois velhinhos, que reverencio e sempre reverenciarei:
Vô do Léo: - Espera ai Léo, que eu vou ver com sua avó se posso sair com essa blusa... Geni, eu posso sair com essa blusa aqui? Vó do Léo: - Pode, uai! Vô do Léo: - Mas não tá feia, não? Vó do Léo: - Feia tá demais, mas poder sair, pode!”
O livro-CD é um projeto que Miguel Queiroz, músico e flautista
mineiro, começou a realizar em setembro de 2016, quando ouviu os 25 cânones do
artista venezuelano Andrés Barrios − e se encantou.
Há muitos anos, Miguel pesquisa as enormes possibilidades musicais
que se pode extrair de qualquer objeto e da própria voz. Sua experiência como
professor de flauta doce, suas referências em obras de artistas precursores da
temática, como a argentina Judith Akoschky e, sobretudo, o trabalho
desenvolvido no Duo Rodapião com Eugênio Tadeu, levou-o a considerar esse
projeto uma oportunidade imperiosa de criação musical nessa linha.
Miguel apresentou as versões dos cânones e a ideia do projeto à
Clarice Viana e Manuela Barbosa, e com a participação e o entusiasmo delas, o
apoio e incentivo do autor dos cânones e Bartolomé Díaz, parceiro de Andrés no
grupo El Taller de los Juglares, não parou de trabalhar no projeto.
Miguel convidou Andrés, um artista múltiplo, para fazer as aquarelas do livro,
e Bartolomé Díaz e Judith Akoschky para escrever as apresentações da temática
musical dos cânones e dos arranjos.
E repentinamente, em 27 de maio de 2018, Miguel foi chamado para
tocar na orquestra do céu, mas havia deixado tudo pronto por aqui.
O nome DOCE CÂNONES é uma brincadeira com a palavra “doce” que, em
espanhol, é “doze”: o número de cânones de Andrés com a versão e arranjos de
Miguel. E doce para nós é o que os falantes de espanhol chamam “dulce".
Essa é também uma referência ao principal instrumento que Miguel tocava –
flauta doce – e a ele mesmo, que era um músico criativo, uma pessoa generosa e
doce, muito doce.
(Avenida Afonso Pena, 1534 – Em frente ao Palácio das Artes)
Dia: 24 de Novembro – Sábado
Horário: 10 horas
Programação:
1.O Coral Infantil da Escola de Música
da Universidade do Estado de Minas Gerais (ESMU-UEMG) interpreta quatro
cânones.
Foto: Arquivo ESMU-UEMG
2.O grupo venezuelano El Taller de los Juglares, composto por
Andrés Barrios e Bartolomé Díaz, interpreta dois concertos para crianças: Niño Mio (Meu Menino) e La Caperucita Criolla (Chapeuzinho
Vermelho).
Foto: José Maria Casas Favá
E tem mais! Continue anotando na sua
agenda...
Como parte integrante dessa homenagem,
El Taller de los Juglares realiza
mais duas apresentações:
Concerto do grupo venezuelano El
Taller de los Juglares
Niño mio (Meu menino) - (Tono Humano – gênero vocal profano da música ibérica do
século XVII– da Catedral de Caracas, de José Francisco Velásquez, “O Velho”,
1801)
La Caperucita Criolla (Chapeuzinho Vermelho) -(Ópera em dois atos, com roteiro de
Aquiles Nazoa, 1962, música de El Taller
de los Juglares, 2017)
Andrés Barrios –
Composição, Voz, Kazoo, Serrote.
Bartolomé Díaz –
Composição, Guitarra Sintetizada e Direção Musical.
Sábado, 24/11 – 10h – Conservatório da UFMG –
Lançamento do livro CD Doce Cânones
Endereço: Av. Afonso Pena, 1534 - Tel:(31)
3409-8300 – em frente ao
Palácio das Artes
Concerto do Coral Infantil da Escola de Música da Universidade Federal de Minas
Gerais
PROGRAMA – “Cânones – Homenagem ao Prof. Miguel Queiroz”
1. A CATEDRAL – Andrés Barrios
2. MINHA POMBINHA – Andrés
Barrios
3. ÁGATHA, A RATA – Andrés
Barrios
4. LILA, A BALEIA – Miguel
Queiroz
Regente:
Thaïs Marques
Coristas:
Amanda
Fernandes, Alice de Abreu, Alice Rabelo, Ana Luiza Almeida, Ana Júlia Falci,
Ana Vitória de Castro Gonçalves, André Reis, Anna Clara Rodrigues, Arthur
Mafra, Augusta Fernandes, Carolina Dias, Clara Assis, Clara da Silva, Clara
Nogueira, Elisa Duque, Elisa Ferreira, Emanuella Barbosa Ramos, Emanuelle
Martins, Gabriela Almeida, Heitor Araújo, Júlia Carvalho, Klaus Delmachio,
Laila Cordeiro, Lara Ribeiro, Laura Campos, Laura Freitas, Laura Rodrigues,
Lucas Teodoro, Luísa Costa, Marina de Abreu, Rafael Leal, Sofia Amorim, Tessa
Oliveira, Tiago Leal, Thays Irene, Vítor Amorim, Wendell Amorim.
Concerto do grupo venezuelano El Taller de
los Juglares
Niño mio (Meu menino) - (Tono Humano – gênero vocal profano da música ibérica do
século XVII– da Catedral de Caracas, de José Francisco Velásquez, “O Velho”,
1801)
La Caperucita Criolla (Chapeuzinho Vermelho) -(Ópera em dois atos, com roteiro de
Aquiles Nazoa, 1962, música de El Taller
de los Juglares, 2017)
Andrés Barrios –
Composição, Voz, Kazoo, Serrote.
Bartolomé Díaz –
Composição, Guitarra Sintetizada e Direção Musical.
Lançamento do livro Doce Cânones: versão e arranjos de Miguel Queiroz para doze cânones
de Andrés Barrios.
Domingo, 25/11 – 11h – Auditório do Museu de
Ciências Naturais
PUC Minas.
Concertos Dominicais Peter
Lund – ESMU-UEMG
Endereço: R. Dom José Gaspar, 290 - Coração
Eucarístico, Belo Horizonte
Concerto do grupo venezuelano El Taller de
los Juglares
Niño mio (Meu menino) - (Tono Humano – gênero vocal profano da música ibérica do
século XVII– da Catedral de Caracas, de José Francisco Velásquez, “O Velho”,
1801)
La Caperucita Criolla (Chapeuzinho Vermelho) -(Ópera em dois atos, com roteiro de
Aquiles Nazoa, 1962, música de El Taller
de los Juglares, 2017)
Andrés Barrios –
Composição, Voz, Kazoo, Serrote.
Bartolomé Díaz –
Composição, Guitarra Sintetizada e Direção Musical.
Sobre o grupo El Taller de los
Juglares
Breve release
El Taller de los Juglares (que significa, em tradução livre, “Oficina
de Menestréis”) é um emblemático grupo venezuelano que se dedica à investigação
e à interpretação de músicas dedicadas à infância. O duo, integrado por Andrés
Barrios e Bartolomé Díaz, combina uma notável destreza na composição e na
interpretação com uma proposta bastante iconoclasta em relação aos valores e
paradigmas da arte destinada à infância. Nesse sentido, os espetáculos do duo
são, geralmente, muito diferentes daqueles trabalhos habitualmente voltados às
crianças. Andrés e Bartolomé têm produzido álbuns muito representativos, tais
como Chamario (sobre versos para a infância do poeta venezuelano Eugenio
Montejo), e, na atualidade, estão envolvidos na produção de três obras de
grande envergadura para os ouvidos infantis: a ópera La Caperucita Criolla
(Chapeuzinho Vermelho, numa versão de um gênero musical venezuelano, o merengue),
a cantata Benigno, el mapurite (Benigno, o gambá) e o Oratório de Natal
Hortensia, la mulita (Hortência, a mulinha). (
A ópera La Caperucita Criolla,
que é composta sobre um extraordinário roteiro do poeta folclorista Aquiles
Nazoa, é um tour de force de
interpretação na qual Andrés Barrios representa diversos papéis (Narrador,
Lobo, Chapeuzinho, Avó/Lobo disfarçado) apoiando-se em sua notável capacidade
histriônica com uma variação vocal insuspeitável. Bartolomé Díaz acompanha esta
singular partitura com uma guitarra sintetizada, a qual processa através de um
sintetizador para criar uma gama de variedades sonoras e de texturas. A obra
tem recebido muitos elogios do público e da crítica na Venezuela, onde o grupo
a tem interpretado, de forma regular, por mais de um ano. A criação pretende
conectar a infância com o tesouro poético que nos legou Aquiles Nazoa, a partir
de música dramatizada e formas musicais criollas
venezuelanas fundamentais, como o merengue.
Caperucita Criolla já é considerada a
peça musical para a infância mais ousada composta e produzida na Venezuela.
As apresentações em Belo Horizonte de El Taller de los Juglares serão dedicadas à memória de Miguel
Queiroz, um dos músicos mais queridos e admirados por ambos os intérpretes
deste duo e uma referência fundamental, junto a Eugênio Tadeu, para o los
Juglares.
El Taller de los Juglares
Andrés Barrios – Composição, Voz, Kazoo, Serrote.
Bartolomé Díaz – Composição, Guitarra Sintetizada e Direção Musical.
Foto de José Maria Casas Favá
Veja e ouça um pouco de El Taller de los Juglares
https://www.youtube.com/watch?v=aMyreJWjoQI
Sobre o Coral Infantil da Escola de Música da Universidade do Estado de
Minas Gerais
Projeto
de Extensão da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais,
aberto à comunidade, o Curso de Musicalização Infantil atende crianças entre 7
e 12 anos de idade, com o objetivo de proporcionar o aprendizado musical
contemplando aulas de percepção musical, flauta doce, violão, teclado e canto
coral.
As
aulas de coral estão presentes em todos os períodos do Curso, nos diferentes
níveis e turnos, propiciando uma vivência musical em conjunto. No Concerto de
fim de ano, reúnem-se todos os turnos, formando, assim, um grande coro.
FICHA TÉCNICA
Regente:
Thaïs
Marques
Coristas:
Ana Júlia Falci de Oliveira, Amanda Fernandes, Alice
de Abreu, Alice Rabelo, Ana Luiza Almeida, Ana Vitória de Castro Gonçalves,
André Reis, Anna Clara Rodrigues, Arthur Mafra, Carolina Dias, Clara Assis,
Clara da Silva, Clara Nogueira, Elisa Duque, Elisa Ferreira, Emanuella Barbosa
Ramos, Emanuelle Martins, Gabriela Almeida, Heitor Araújo, Júlia Carvalho,
Júlia Rajão, Klaus Delmachio, Laila Cordeiro, Lara Ribeiro, Laura Campos, Laura
Freitas, Laura Rodrigues, Lucas Teodoro, Luísa Costa, Marina de Abreu, Rafael
Leal, Sofia Amorim, Tessa Oliveira, Tiago Leal, Thays Irene, Augusta Fernandes,
Vitor Fontes, Wendell Amorim.
Escola de Música da Universidade
do Estado de Minas Gerais
Diretor:
Rogério Bianchi Brasil
Vice-Diretor:
Valdir Claudino
Coordenadora
do Centro de Extensão: Miriam Bastos
Coordenadora
do Curso de Musicalização Infantil: Renata Cicarini
Regentes
dos Corais Infantis: Vivian Assis e Renata Cicarini
Informações
gerais sobre o livro - CD:
organizadores
Clarice Viana
Eugênio Tadeu Pereira
Francisco Marques
Manuela Barbosa
Susete França
ilustrações | ilustraciones
Andrés Barrios
textos
Doce Cânones | Doce Cánones
Susete França
O CÂNONE: Elixir panaceia da linguagem musical |
EL CANON: Elixir panacea del lenguaje musical
Bartolomé Díaz
A arte sonora nos arranjos instrumentais de Miguel Queiroz |
El Arte Sonoro en los arreglos intrumentales de Miguel Queiroz..
Neusa Rocha, Zilah Rojas, David
Ladera, Fábio Viana, Iuri França de
Queiroz, ao grupo El Taller de los
Juglares e a Judith Akoschky – bem como a todos os amigos citados nos
créditos do livro e do CD que, com seu trabalho entusiasta e dedicado,
viabilizaram
este projeto.
Também agradecemos o apoio de Gislene
Marino e Míriam B. Rocha, da Escola de Música da
UEMG, de Berenice Menegale e da
Fundação de Educação Artística, de Fernando
Rocha e do Conservatório UFMG, e de
Cristiano Bickel, da Escola de Belas Artes da UFMG, Museu de História Natural da PUC-Minas.