quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Feliz Ano Novo!
Nós do Serelepe desejamos a todos os nossos ouvintes um ano novo bonito como um grito, contente como um pente, tranqüilo como um grilo... Um ano novo de muita música, brincadeiras e histórias - de novo!
Nos vemos em 2009!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Trovão treme terra
No próximo domingo, dia 21/12/2008, haverá um encontro musical com alguns grupos de BH que trabalham expressões da cultura popular brasileira: Trovão das Minas, Roda de Djembe, Roda de Côco, Tambor de crioula, Macumba Árvore Musical, além de DJs convidados. O encontro ocorrerá no galpão do Grupo Trampulim, no bairro Jardim América, a partir das 14h.
A entrada custa R$5,00 mais 1 kg de alimento não-perecível.
Para outras informações, clique na imagem acima.
Colaborou para este post: Nara Vargas.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Apresentações de final de ano em Córdoba - Argentina
Recebemos a notícia de que neste fim de semana estão se apresentando em Córdoba, na Argentina, dois grupos: Os Takitos e os MiniBeatles! Quem nos informou deste concerto de fim de ano foi o Julio Villarroel, nosso ouvinte lá daquelas bandas.
O grupo Takitos é coordenado pela professora Cecilia Mezzadra e faz parte das atividades da Fundación Takian Cay. No concerto de encerramento, eles se apresentaram no pátio da casa de um dos integrantes e a apresentação foi transmitida ao vivo pela Rádio Mafalda, coordenada pelo Julio e seu filho.
Hoje, domingo, dia 14/12/2008, se apresentou o grupo The mini BEATLES, integrado por Luciano McCartney (guitarra elétrica e voz), José Harrison (teclados e voz), Alejo Starr (bateria e voz), Mercedes Lennon (guitarra criolla e voz) e como "quinto Beatle", Alejandro Martin (voz). O gupo também foi transmitido pela Rádio Mafalda.
Imagens e arquivos de áudio estão disponíveis na página da Rádio: http://radiomafalda.org.ar/mafalda. Acessem! ela feita por crianças!
Julio, muchas gracias!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ong Corpo Cidadão se apresenta no Palácio das Artes
Consumidor loko, espetáculo da ong Corpo Cidadão, vinculada ao grupo de dança Corpo, está em cartaz no Palácio das Artes. A direção artística do espetáculo é de Fernando de Castro e parte das coreografias são assinadas pelo coreógrafo oficial do grupo Corpo, Rodrigo Pederneiras. As apresentações acontecem quinta e sexta-feira, dias 11 e 12/12/2008, às 20hs, no Grande Teatro do Palácio das Artes, localizado na Av. Afonso Pena, 1.537, Centro. A entrada custa apenas 1kg de alimento não-perecível.
Este ano, a ONG comemora a primeira década de atividades artístico-cultural-educativas, desenvolvidas na capital e região metropolitana com crianças e jovens em situação de risco.
No foyer do Palácio das Artes estarão expostos os trabalhos desenvolvidos pelas crianças e pelos jovens do Sambalelê, nas oficinas de artes visuais, com o tema do espetáculo.
Colaborou para este posto Sílvia Lima, ex-integrante do projeto Pandalelê e professora de música na ONG Corpo Cidadão.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Abertas as inscrições para a universidade Bituca!
domingo, 7 de dezembro de 2008
Convite Show de lançamento CD Docemente
Show de lançamento do CD DOCEMENTE, da Associação Mineira de Proteção á Criança (AMPC), patrocinado pelo banco Itaú BBA. Quem toca é o grupo TuM Ka TuM, formado pelos arte-educadores da associação e pelos alunos.
A AMPC é uma instituição particular voltada para crianças carentes. Os meninos chegam à escola às 07:00 e ficam até às 16:00 horas, recebem 4 refições diárias, têm acesso a esportes, oficinas de artes, informática, música e teatro - e tudo isso, gratuitamente.
Colaborou para este post Érica Barbosa, arte-educadora nessa instituição.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Os números da vergonha
Por Rodrigo Nogueira, 04/12/2008.
Publicado no Site Viva Favela: www.vivafavela.com.br.
Anualmente dois milhões de crianças são vítimas de abuso e exploração sexual na América Latina e Caribe, segundo dados da Unicef e divulgada durante o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu no Rio de Janeiro no fim de novembro.
Segundo Nils Kastberg, diretor regional da entidade, a propagação desses crimes tem aumentado em vários países através da internet e a falta de informações específicas sobre o tema que só aumentam a vulnerabilidade em torno desses meninos e meninas.
“Apesar dos avanços registrados ao longo dos últimos anos por governos, ONGs e sociedade civil, as evidências indicam que esse crime está se alastrando por todo o mundo. A falta de informação sobre a situação, que afeta milhões de crianças e adolescentes, é um outro agravante pois apenas conhecendo a situação é que os países poderão planejar ações e definir orçamentos para colocar um fim ao problema”, apenas no Brasil são registrados cinco novos casos por dia através do Disque 100, que recebe denúncias de exploração sexual infanto-juvenil.
Para Carmen Madriñán, diretora executiva da organização internacional Ecpat, que trabalha para erradicar a prostituição e pornografia infantil, um dos principais desafios para se avançar no combate à exploração sexual infanto-juvenil no mundo é conseguir encaixar o tema dentro das agendas de vários países que ainda hoje não têm uma política específica para a questão.
“Existe um grande silêncio quando o assunto aborda a exploração sexual de crianças. Somente em 1996 conseguimos debater, de forma mais direta, com representantes de várias nações, mas muitos paises se negaram a participar”, afirma Carmen ao citar o primeiro congresso de combate a Exploração Sexual infanto-juvenil.
O terceiro congresso contou com três mil delegados além de representantes de 137 nações, sociedade civil e organismos internacionais para formalizarem uma agenda em conjunto que ficou conhecida como Plano de Ação do Rio, que formaliza uma série de normas legais e políticas públicas que deverão ser cumpridas pelos paises participantes.
Pela primeira vez, o evento contou com a participação efetiva de jovens e adolescentes de 96 paises, como Victoria Odhiambo, que veio do Quênia apresentar o trabalho que ela ajuda a desenvolver no seu país.
“A situação no Quênia é muito grave. Deixou de ser apenas turismo sexual e virou uma rede criminosa de pornografia digital muito grave em decorrência da pobreza que existe por lá. Muitas vezes, todos os membros de uma determinada comunidade têm uma participação no processo e isso dificulta ações de repressão da policia, pois ninguém quer denunciar”, afirma.
Segundo Victoria, a maioria dos jovens explorados não tem informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e nem dos seus direitos ou a quem recorrer. Muitos se tornam agenciadores quando adultos criando um ciclo vicioso:
“Falar desse tema no meu país é muito perigoso. Tem muita gente envolvida e ganhando dinheiro em cima dessa exploração, mas as pessoas precisam se manifestar contra isso”.
No Brasil, um dos grandes entraves é a demora na punição dos crimes. Mesmo com leis mais severas para casos de pedofilia pela internet, sancionadas em decreto pelo Presidente Lula durante a abertura do congresso, a sensação de impunidade ainda é um grande problema em regiões menos desenvolvidas economicamente, como afirma a jovem Rosana França, que faz parte do Comitê Nacional de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da região nordeste:
“Em alguns casos conseguimos que o agressor fosse denunciado pelo disque 100, mas nada aconteceu. Em outras situações, a pessoa respondia em liberdade ao processo e fez uma nova vítima pela demora na punição”.
Segundo Nils, é chegado o momento de todos unirem esforços para combater esses crimes: ”É hora da sociedade sentir vergonha dessas práticas. Continuar indiferente a elas significa que estamos aceitando a situação”.
Publicado no Site Viva Favela: www.vivafavela.com.br.
Anualmente dois milhões de crianças são vítimas de abuso e exploração sexual na América Latina e Caribe, segundo dados da Unicef e divulgada durante o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu no Rio de Janeiro no fim de novembro.
Segundo Nils Kastberg, diretor regional da entidade, a propagação desses crimes tem aumentado em vários países através da internet e a falta de informações específicas sobre o tema que só aumentam a vulnerabilidade em torno desses meninos e meninas.
“Apesar dos avanços registrados ao longo dos últimos anos por governos, ONGs e sociedade civil, as evidências indicam que esse crime está se alastrando por todo o mundo. A falta de informação sobre a situação, que afeta milhões de crianças e adolescentes, é um outro agravante pois apenas conhecendo a situação é que os países poderão planejar ações e definir orçamentos para colocar um fim ao problema”, apenas no Brasil são registrados cinco novos casos por dia através do Disque 100, que recebe denúncias de exploração sexual infanto-juvenil.
Para Carmen Madriñán, diretora executiva da organização internacional Ecpat, que trabalha para erradicar a prostituição e pornografia infantil, um dos principais desafios para se avançar no combate à exploração sexual infanto-juvenil no mundo é conseguir encaixar o tema dentro das agendas de vários países que ainda hoje não têm uma política específica para a questão.
“Existe um grande silêncio quando o assunto aborda a exploração sexual de crianças. Somente em 1996 conseguimos debater, de forma mais direta, com representantes de várias nações, mas muitos paises se negaram a participar”, afirma Carmen ao citar o primeiro congresso de combate a Exploração Sexual infanto-juvenil.
O terceiro congresso contou com três mil delegados além de representantes de 137 nações, sociedade civil e organismos internacionais para formalizarem uma agenda em conjunto que ficou conhecida como Plano de Ação do Rio, que formaliza uma série de normas legais e políticas públicas que deverão ser cumpridas pelos paises participantes.
Pela primeira vez, o evento contou com a participação efetiva de jovens e adolescentes de 96 paises, como Victoria Odhiambo, que veio do Quênia apresentar o trabalho que ela ajuda a desenvolver no seu país.
“A situação no Quênia é muito grave. Deixou de ser apenas turismo sexual e virou uma rede criminosa de pornografia digital muito grave em decorrência da pobreza que existe por lá. Muitas vezes, todos os membros de uma determinada comunidade têm uma participação no processo e isso dificulta ações de repressão da policia, pois ninguém quer denunciar”, afirma.
Segundo Victoria, a maioria dos jovens explorados não tem informações sobre doenças sexualmente transmissíveis e nem dos seus direitos ou a quem recorrer. Muitos se tornam agenciadores quando adultos criando um ciclo vicioso:
“Falar desse tema no meu país é muito perigoso. Tem muita gente envolvida e ganhando dinheiro em cima dessa exploração, mas as pessoas precisam se manifestar contra isso”.
No Brasil, um dos grandes entraves é a demora na punição dos crimes. Mesmo com leis mais severas para casos de pedofilia pela internet, sancionadas em decreto pelo Presidente Lula durante a abertura do congresso, a sensação de impunidade ainda é um grande problema em regiões menos desenvolvidas economicamente, como afirma a jovem Rosana França, que faz parte do Comitê Nacional de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da região nordeste:
“Em alguns casos conseguimos que o agressor fosse denunciado pelo disque 100, mas nada aconteceu. Em outras situações, a pessoa respondia em liberdade ao processo e fez uma nova vítima pela demora na punição”.
Segundo Nils, é chegado o momento de todos unirem esforços para combater esses crimes: ”É hora da sociedade sentir vergonha dessas práticas. Continuar indiferente a elas significa que estamos aceitando a situação”.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Uma escola da Argentina
Recentemente, nós do Serelepe recebemos algumas canções e fotos de um ouvinte do lá da cidade de Córdoba, na Argentina - o José Laurentino. Ele é professor de música no Jardin Bichito Colorado, no Jardin Kumelen e no Jardin Garabato, e tem feito um trabalho bem interessante com seus alunos, que têm a oportunidade de, desde bem pequenos, compor e experimentar a música.
Em breve, em nosso programa, você poderá ouvir a faixa "Nubecita picarona", cantada pelos chiquitos argentinos.
Se você é professor, mande para nós uma experência legal desenvolvida na sua escola! Nós colocaremos aqui, em nosso blog.
José, muchas gracias!
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