terça-feira, 21 de agosto de 2012

II ENCUENTRO REGIONAL DE MÚSICA INFANTIL / ESQUEL (Argentina)



Compartilhamos a programação do II ENCUENTRO REGIONAL  DE MÚSICA INFANTIL, que vai acontecer na cidade de Esquel, Provincia del Chubut, na Patagônia Argentina, entre os dias 30 de agosto e 01 de setembro de 2012. 

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El encuentro Regional Música para Niños/as es una instancia de intercambio, capacitación y   reflexión, de quehaceres pedagógicos  musicales y  culturales.

TALLERES
 
viernes 31 agosto
 
18:00 horas  “¿Y ahora que?” a cargo de Cecilia Raspo de La Carreta
 
20:00horas  “Música  en migración, hacia una escuela intercultural” a cargo de Marco Vilches.
 
sábado 1  de septiembre
 
9:00 horas “Armado de instrumentos” a cargo de Julio Calvo de Los Musiqueros
 
11:00horas  “El Ritmo y la Palabra ” a cargo de  Teresa Usandivaras de Los Musiqueros
 
14:00horas  “La música en la vida cotidiana del Aula” de Marisa Digiambatista de La Maroma.
 
“El cuerpo, la música y el juego” Daniel Viola.
 
CONCIERTOS EN ESCUELAS
 
jueves 30/
 
10:30 horas  en la escuela Nº 24 se presentará el Grupo Entrecerros.  
14.30 horas  en la escuela Nº 54 se presentará Coqui Dutto.
 
viernes 31/
10.30 en la escuela Nº 112 se presentará Che Chin.
14.30 en la escuela Nº 210 se presentará La Maroma
15.30 en la escuela 200 se presentará “Encanthados”.
 
sábado 1 de septiembre
 
11:00 horas  en la escuela Nº 159 se presentará La Carreta.
 
18:00 horas concierto de cierre en el auditorio municipal.
 
 
Auspician/
 
Secretaría de Cultura de NACION.
Secretaría de Cultura del Chubut.
Subsecretaria de Cultura de la Municipalidad de Esquel
ATECH –regional oeste
MOMUSI
 

Música para Crianças em BH


Canções e brincadeiras tradicionais do Brasil e da América Latina serão um convite para baixinhos e grandinhos soltarem a imaginação e se divertirem de corpo, alma e voz

O Diversão em Cena, da Arcelor Mittal, em parceria com o projeto Música para Crianças, da Artelivre Produção e Comunicação, trará para Belo Horizonte mais uma atração de qualidade voltada para o público infantil. Os mineiros do Serelepe transformarão a programação de setembro em uma intervenção musical e, por meio de instrumentos variados, os integrantes do grupo, Cris Lima, Reginaldo Santos e Eugenio Tadeu se misturarão ao público convidando-os a soltar a imaginação e entrar nesta grande brincadeira do espetáculo Locotoco. Esta trupe, que interpretará clássicos do norte ao sul do Brasil e de países vizinhos, como a Argentina e o Uruguai, se apresentará no Teatro Izabela Hendrix (Rua da Bahia, 2020, Lourdes), no dia 2 de setembro, domingo, às 16 horas.
Em julho deste ano, o grupo passou pela cidade de Juiz de Fora, por meio, também, do projeto Música para Crianças. O repertório apresentado durante o show no município mineiro animou a plateia. Dentre as músicas interpretadas estavam canções tradicionais mineiras como O que está fazendo aí?, Calango da Ema, Conga, Beira Mar dos Canoeiros, Cabilé e Tamborim; composições bahianas, argentinas e colombianas.  As músicas de autoria de João do Vale e Luiz Vieira, Na Asa do Vento, e a que dá nome ao espetáculo, Locotoco, da professora Didi, da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais, completaram a divertida apresentação que chega, agora, à Belo Horizonte.
Os trabalhos do Serelepe começaram a partir de um programa de rádio que levava, até os ouvintes da Rádio UFMG Educativa, um pouquinho do universo musical infantil. Posteriormente, o grupo também passou a se dedicar a oficinas de formação em rádio e de divulgação de brincadeiras populares, sempre com a música como tema principal. Seus integrantes participaram de diversos festivais no Chile, Ribeirão Preto, Montevidéu e São Paulo.
Em 2012, o grupo ministrou oficinas de brincadeiras e canções na Argentina e, também, no V Festival Internacional de Canção Infantil, na Colômbia. Atualmente, o Serelepe faz parte do Movimento Brasileiro da Canção Infantil e integra o programa de extensão “Artes Cênicas: ações formativas”, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Projeto
Local:  Teatro Izabela Hendrix
Data:  02 de setembro
Hora:  16 horas
Entrada franca (retirada de ingressos 1 hora antes, na bilheteria do teatro)

Informações: www.artelivreproducao.com.br

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Encontros da Canção Infantil na Colômbia



Os preparativos para o 11º Encontro da Canção Infantil Latinoamericana e Caribenha, que ocorrerá em Bogotá (Colômbia), entre os dias 20 e 29 de setembro de 2013, já estão acontecendo! A coordenação do encontro está a cargo de Jorge Sossa, da Escuela Musical Nueva Cultura.

Ainda em 2012, acontecerá o Festival "Bogotá en Família", no Teatro Mayor Julio Mario Santodomingo, com a seguinte programação:

Domingo 16 de septiembre:
Cantaclaro (Colombia)
Tinguiritas (Argentina)

Domingo 22 de septiembre
Magenta-Nueva Cultura
Botes Cantan (México)

Domingo 29 de septiembre
Cantores de Colores (Colombia)
Ana Favaretto y Marcio Coelho (Brasil)

Em outubro, acontece o Festival Latinoamericano da Canção Infantil - Bogotá 2012, que tem o Brasil como país convidado. A programação ocorre no Museo de los Niños e no teatro Colsubsidio. O Serelepe e o Duo Rodapião - de Belo Horizonte - participam da programação, confira a seguir!

Viernes 5 de octubre:
Lanzamiento y presentación de trabajos discograficos y audiovisuales del Movimiento de la Canción Infantil Latinoamericana y Caribeña.
Fundación summum Draco (Colombia)
Los Bigotes de la nutria (Colombia)

Sábado 6 de octubre:
Amatista-Nueva Cultura (Colombia)
Serelepe (Brasil)

Domingo 7 de octubre:
Malaquita (Colombia)
Rodapião (Brasil)

Maiores informações em breve!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fazer música para criança é um grande barato, mesmo com um público tão exigente

Matéria publicada no Divirta-se!, no dia 06/08/2012.

Ana Clara Brant - EM Cultura


Douglas Luzz/Divulgação
O projeto Escutatória vem sendo desenvolvido com sucesso pelo Emcantar

Elas são o público mais espontâneo e também o mais crítico. Nem adianta tentar engabelar, porque crianças costumam ser 8 ou 80. Talvez por isso não seja tão fácil agradá-las de supetão, mas quando isso ocorre o resultado costuma ser proveitoso para todos. Músicas infantis sempre foram produzidas ao longo dos anos, mas de um tempo para cá esse filão vem se intensificando e artistas que originalmente nem eram associados a esse mercado, como Adriana Calcanhoto ou Fernanda Takai, investiram com  sucesso nesse segmento. 

“Hoje, a produção musical para crianças é grande, de boa qualidade, mas tem muita reprodução do cancioneiro popular ou de hits de adultos que estão na boca de todos e acabam sendo adaptados”, avalia Maíra de Ávila, coordenadora de comunicação e integrante do Emcantar, organização que atua desde 1996 nas áreas de cultura, educação e meio ambiente nas cidades mineiras de Araguari e Uberlândia, no Triângulo. “Nosso trabalho foca no autoral, a gente estimula a nossa produção. E não precisa ser uma música infantiloide. A gente brinca com a palavra e o som e acaba sendo uma diversão tanto pra gente quanto para os pequenos. É importante esse tipo de iniciativa porque estimula o processo de formação e de cognição da garotada.”

O grupo Emcantar lançou em 2012 o projeto Escutatória, que mescla livro e CD e valoriza o senso de pertencimento, a função social da arte e o encantamento como visão de mundo, buscando “o melhor de cada um para o melhor de todos” no processo de criação. “Nossas canções sempre são baseadas na cultura, no meio ambiente, na educação, no lado filosófico da vida e são extremamente divertidas”, reforça Maíra de Ávila. “Não é apenas um produto para a criançada, mas para educadores e toda a família. O Escutatória também pode ser aplicado como uma tecnologia educacional, já que trabalha as potencialidades de cada indivíduo. É um processo de descobertas o tempo todo.”

ÉRAMOS TRÊS Outro grupo que se dedica ao assunto é o Éramos Três, de Belo Horizonte, que no ano passado recebeu o Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor álbum infantil, com o CD Quando eu crescer, trabalho de estreia do coletivo, com composições de Fernanda Sander. Além dela, fazem parte Eduardo Borges (violão, guitarra, percussão, programação), Filipe Guerra (violão, guitarra, baixo, programação) e Jalver Bethônico (percussão, efeitos sonoros), que começaram a tocar despretensiosamente, mas nunca relegaram a preocupação com a qualidade. 

“Não é porque é um trabalho dedicado ao público infantil que ele vai ser menor”, ressalta Eduardo Borges. “A proposta é desenvolver algo que não menospreze a inteligência do público-alvo e sempre buscamos criar músicas rebuscadas e verdadeiras obras musicais. A Fernanda Sander costuma dizer que não faz música para criança, mas música com criança, porque tudo surge da experiência e da vivência dela como professora de musicalização.” Ainda segundo Eduardo Borges, esse é um espaço riquíssimo para ser explorado. “A gente traz elementos lúdicos; a música deve brincar com o ouvinte. E a criança costuma ser muito sincera e autêntica. Por isso, quando há um retorno positivo a gente sabe que aquilo é verdadeiro e é extremamente gratificante.” 

Resgatando a infância

Que tal ouvir clássicos infantis como Marcha soldado, Atirei o pau no gato ou até hits dos anos 1980 como O carimbador maluco, A casa ou A galinha magricela  ao som de uma guitarra, baixo e bateria? Essa é a proposta do grupo mineiro Pirocóptero, que há 10 anos encanta crianças e adultos com seu rock‘n’roll infantil. O baterista Vinicius Duarte, o Viny, conta que fazia parte de uma banda de jazz, e no dia do aniversário de 2 anos do filho resolveu fazer uma apresentação com músicas infantis com uma releitura roqueira.
“Foi meio de improviso e todo mundo gostou. Tanto que estamos aí há uma década, apesar de um intervalo de dois anos parados”, conta Viny. “Os adultos acabam se divertindo muito também, porque tem solo de guitarra, bateria, baixo pulsante. É uma proposta diferente”, acrescenta o músico, que se prepara para fazer  show amanhã dentro do projeto Música para Crianças, da Artelivre Produção e Comunicação, em parceria com o Diversão em Cena, da ArcelorMittal.

O grupo chegou a lançar o disco Brincadeira é coisa séria, com composições próprias, e procura criar as letras abordando temas do universo infantil e pré-adolescente, além de mensagens positivas para a garotada, sempre de maneira irreverente. “A ideia é resgatar a infância, já que essa meninada de hoje não sabe o que é brincar na rua, pular muro... E também procuramos tratar as crianças de igual para igual. Não é porque elas são pequenas que são diferentes da gente”, lembra.